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Críticas de Filipe Barros à política externa de Lula e o embate com ministros

Deputado Filipe Barros critica política externa de Lula, responsabilizando ministro Amorim

Por Redação
Foto: Divulgação/Assessoria de Filipe Barros O deputado mencionou que, caso o Congresso não avance na votação da PEC, a oposição deve retomar a obstrução total das votações
O deputado mencionou que, caso o Congresso não avance na votação da PEC, a oposição deve retomar a obstrução total das votações

O deputado federal Filipe Barros (PL-PR) concedeu uma entrevista ao programa Oeste com Elas, onde expôs suas críticas à política externa do governo Lula, além de abordar questões sobre o Supremo Tribunal Federal e a tentativa de censura nas redes sociais.

Nessa quinta-feira, 14, durante a entrevista, Filipe classificou a política internacional de Lula como "desastrosa", atribuindo a responsabilidade ao chefe da Assessoria Especial da Presidência, Celso Amorim.

O deputado destacou que, em sua opinião, um dos pontos mais negativos do governo Lula foi a política externa desastrosa liderada pelo ministro Celso Amorim.

Ainda na entrevista, foi mencionado que Amorim e Mauro Vieira, ministro das Relações Exteriores, participarão de audiências públicas na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, após a aprovação dos requerimentos no dia 13.

Oposição diverge sobre o foro privilegiado

O deputado Filipe Barros também abordou a Proposta de Emenda à Constituição que propõe o fim do foro privilegiado. Ele defende a total extinção desse benefício, para que todos os políticos sejam julgados por juízes de primeira instância.

Filipe argumentou que o foro, que deveria ser um "privilégio", se tornou um problema ao colocar os parlamentares "nas mãos do STF, que se transformou numa Casa política". Ele reconheceu que sua posição difere da de outros membros de sua bancada, que preferem transferir o foro para o Tribunal Regional Federal ou para o Superior Tribunal de Justiça.

Sobre o vídeo polêmico do influenciador Felca, Filipe comentou que o tema é relevante, mas ressaltou que a direita denuncia a erotização de crianças há anos. Ele defendeu a luta contra essa pauta por meio de leis mais maduras, citando a proposta de castração química para estupradores. O parlamentar alertou que governistas e aliados podem utilizar o tema para justificar a regulamentação das redes sociais, ampliando práticas de "censura" na internet.