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Erros no Mapa da Amazônia Legal divulgado pelo IBGE

Inconsistências na representação dos Estados provocam críticas ao Instituto. Leia mais!

Por Redação
Foto: Reprodução/IBGE O episódio soma-se à série de críticas à nova gestão do órgão
O episódio soma-se à série de críticas à nova gestão do órgão

O recente mapa da Amazônia Legal divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) está gerando polêmica devido a erros básicos na identificação dos Estados. O material apresenta falhas como a inversão das siglas de Mato Grosso (MT) e Mato Grosso do Sul (MS), além da omissão do nome do Acre.

Apesar das evidentes incorreções, o arquivo permanece disponível no site oficial do IBGE. Publicado em 2024, durante a gestão do economista Marcio Pochmann, nomeado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o mapa controverso destaca-se por equívocos similares a outros episódios ocorridos sob a liderança de Pochmann.

Erros Recorrentes e Polêmicas Anteriores

O IBGE já havia sido alvo de críticas no passado, como no lançamento da 9ª edição do Atlas Geográfico Escolar, que apresentou equívocos na representação da formação dos continentes. No atlas, houve troca dos mapas referentes aos períodos Jurássico e Cretáceo, invertendo eventos com cerca de 70 milhões de anos de diferença. Além disso, a publicação continha informações imprecisas sobre a duração e a cronologia dos períodos geológicos.

Os erros do IBGE não se restringem ao campo geográfico. A gestão de Pochmann tem sido alvo de críticas pela falta de precisão em dados divulgados, o que tem levantado questionamentos sobre a confiabilidade das informações sob sua liderança. Esse cenário tem gerado preocupação entre professores e especialistas em educação, uma vez que o atlas com falhas é amplamente utilizado nas escolas do Brasil, sejam públicas ou privadas.

Diante desses episódios, a representatividade exata e precisa da geografia, assim como a confiabilidade das informações divulgadas pelo IBGE, têm sido colocadas em xeque, trazendo à tona discussões sobre a necessidade de maior rigor técnico e precisão nas publicações do Instituto.