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Impasse na saúde: repasse de R$ 69 mi para Teresina depende de contrapartida

Secretário de Saúde do Piauí aponta impasse no repasse de R$ 69 mi para Teresina. Entenda.

Por Direto da Redação
Foto: Jonas Carvalho/TV Clube Hospital Getúlio Vargas, no Centro de Teresina
Hospital Getúlio Vargas, no Centro de Teresina

O impasse entre o governo e a prefeitura está segurando recursos essenciais para a saúde de Teresina, no Piauí. O secretário de Saúde do estado, Antônio Luiz Soares, destaca que o repasse mensal de R$ 69 milhões para a rede municipal da capital precisa de uma contrapartida para a rede estadual. Segundo o gestor, é fundamental considerar as necessidades do estado antes de autorizar o envio dos recursos.

Em uma entrevista à TV Clube, Antônio Luiz explicou que a Prefeitura de Teresina repassa R$ 5,5 milhões por mês, dos recursos enviados pelo Ministério da Saúde, para os sete hospitais estaduais da capital. No entanto, o secretário ressalta que o valor ideal seria de R$ 8 milhões.

O valor de R$ 69 milhões foi mencionado pela presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Leopoldina Cipriano. O secretário afirmou que o repasse dessa quantia é resultado de um acordo entre a prefeitura, o Ministério da Saúde e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems).

Antônio Luiz ressaltou as tentativas da Sesapi em firmar um acordo com a Prefeitura de Teresina desde 2024 para garantir o envio dos R$ 8 milhões. Mesmo que a prefeitura tenha concordado com o valor em 2025, o estado ainda não recebeu o recurso.

Hospitais da rede estadual de saúde em Teresina:

  • Hospital Getúlio Vargas (HGV);
  • Hospital da Polícia Militar (HPM);
  • Instituto de Doenças Tropicais Natan Portella (IDTNP);
  • Hospital Infantil Lucídio Portella (Hilp);
  • Unidade Integrada de Saúde do Mocambinho;
  • Nova Maternidade Dona Evangelina Rosa (NMDER);
  • Hospital Areolino de Abreu.

O secretário destacou que, por meio do programa Piauí Saúde Digital, já foram agendados 850 mil procedimentos fora da capital, visando descentralizar os atendimentos. Cirurgias ortopédicas e neurológicas estão sendo realizadas em hospitais do interior, como em Picos, Floriano e Parnaíba.

Antônio Luiz enfatizou a importância de garantir o que é de direito do estado, reforçando a necessidade de solucionar o impasse para beneficiar a população com uma saúde pública de qualidade.

Fonte: Divulgação