Saúde mental e longevidade: Impacto das práticas no bem-estar

Saúde mental é um tema cada vez mais relevante em uma sociedade marcada pela intensa conectividade digital e pelo crescente vazio emocional. A recente experiência de Whindersson Nunes, renomado influenciador digital, ao se internar voluntariamente em uma clínica psiquiátrica, trouxe à tona a importância do tratamento e do apoio do público.

Em contrapartida, o cardiologista Ricardo Camarinha destaca a necessidade de cuidar da mente como um investimento direto na longevidade e qualidade de vida. Para ele, manter o cérebro ativo, se sentir útil e ter um propósito diário são essenciais. Afinal, a vida ativa, mesmo após a aposentadoria, é fundamental para a saúde emocional e física.

Além disso, práticas simples como trabalhar, ler e ensinar desempenham um papel crucial na manutenção da vitalidade emocional, cerebral e cardíaca. O estudo da Universidade de Yale ressaltou que a leitura regular pode aumentar a expectativa de vida, enquanto ensinar fortalece laços afetivos, reduz o estresse e promove um senso de propósito.

A falta de estímulo intelectual, o isolamento e a ausência de atividades produtivas podem representar um perigo silencioso para a saúde mental, especialmente na terceira idade. Por isso, o Dr. Camarinha propõe um desafio diário que inclui reativar uma ocupação prazerosa, dedicar tempo à leitura de conteúdos enriquecedores e compartilhar conhecimento com os mais jovens.

Desafio do dia

Para uma vida mais ativa e significativa, o cardiologista incentiva a busca por sentido nas atividades do cotidiano. Trabalhar, ler e ensinar são alicerces simples, porém poderosos, para manter a chama da existência acessa, independente da idade. Afinal, vitalidade não tem limite de tempo e nasce da curiosidade, afeto e compartilhamento de experiências valiosas.