Vereadora presa faz chamadas de vídeo e pedidos inusitados, aponta investigação
Investigações revelam chamadas de vídeo e pedidos curiosos de vereadora presa; veja detalhes!

Investigações recentes trouxeram à tona um novo capítulo no caso envolvendo a vereadora Tatiana Medeiros (PSB), que está sob custódia desde abril por suspeitas de corrupção eleitoral e organização criminosa. Segundo informações obtidas pela Polícia Federal, Tatiana teria realizado três chamadas de vídeo com seu companheiro, também detido sob as mesmas acusações, enquanto estava presa no Quartel do Comando Geral (QCG) da Polícia Militar em Teresina.
Registros das chamadas foram encontrados em capturas de tela extraídas do celular da vereadora, apreendido durante a operação. Além disso, a PF identificou que Tatiana fez um pedido de compra em um supermercado local, no valor superior a R$ 500, que foi entregue em local não identificado.
A investigação também revelou que a vereadora pesquisou o preço de uma passagem aérea de Belo Horizonte para Teresina, marcada para 27 de maio, destinada a um passageiro adulto. Seu companheiro, Alandilson Cardoso, está sob prisão desde novembro de 2024, na capital mineira.
Conversas e Entregas
Em adição, uma conversa entre Tatiana e um de seus advogados, que é tio da parlamentar, indicou que ele buscava uma certidão que precisava ser assinada por ela e levada à Câmara Municipal de Teresina. Durante esse período, diversas mensagens e ligações de áudio foram trocadas entre eles, conforme apontado pela investigação.
A Polícia Federal revelou que o celular de Tatiana foi entregue a um advogado após sua prisão, mas a vereadora continuou utilizando o aparelho na Sala de Estado Maior do QCG. Mais de 1.500 mensagens foram trocadas durante esse período de uso, sem que a investigação aponte quem devolveu o aparelho à vereadora após o uso.
Para o advogado eleitoral Welson Oliveira, as evidências apresentadas pela PF podem impactar negativamente na prisão domiciliar concedida à Tatiana recentemente, baseada em seu estado de saúde. Caso fique comprovado que algumas dessas provas foram obtidas durante o período em que ela enfrentava problemas de saúde, a prisão domiciliar pode ser revogada.
Esses novos detalhes trazem à tona questões adicionais sobre o caso, ampliando o escopo das investigações e colocando em xeque a situação da vereadora e os desdobramentos legais envolvidos.
Fonte: Divulgação