Damares critica governo Lula por incoerência na proteção infantil
Senadora Damares Alves denuncia falta de ação do governo diante da erotização de crianças

A senadora Damares Alves, em pronunciamento no Senado, reiterou a urgência de combater a "adultização" de crianças na internet, tema recentemente abordado pelo influenciador Felca. No entanto, ela critica a postura do governo Lula, que, segundo ela, tenta regular as redes sociais aproveitando-se da situação.
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, anunciou a intenção de regulamentar a internet e fiscalizar as plataformas de redes sociais, o que gerou a reação de Damares. Ela afirmou que não permitirá que ex-gestores, que, em seus mandatos, contribuíram para a erotização infantil, agora se apresentem como defensores da infância e tentem regular a internet.
Damares ressaltou que há anos denuncia a erotização de crianças e a exploração sexual, citando casos como o da Ilha de Marajó. Ela destacou a importância das denúncias do influenciador Felca e alertou para a possibilidade de que a intenção por trás da regulação atual seja silenciar a oposição nas redes sociais.
Crítica à incoerência
No discurso, a senadora apontou a incoerência daqueles que, após anos de omissão, agora se propõem a proteger crianças e adolescentes. Segundo ela, a intenção de regular a internet visa, na verdade, silenciar vozes opositoras. Damares alertou para a tentativa de impor uma regulamentação que prejudicaria a liberdade de expressão.
Diante disso, a senadora fez um chamado para que não se deixe enganar pela repentina preocupação com a infância, por parte de quem ignorou por tanto tempo a erotização infantil. Ela enfatizou que não permitirá que, em nome da proteção das crianças, sejam impostas restrições à liberdade de expressão na internet.
Ao postar trechos de seu discurso nas redes sociais, Damares reforçou a importância de não se deixar levar por discursos vazios e de olhar para a coerência das ações ao longo do tempo. A proteção das crianças, segundo a senadora, deve ser genuína e não servir de pretexto para censurar opiniões divergentes.